Inovação, investimento em produção e um produto básico transformado em objeto de desejo: eis a fórmula que colocou fabricantes brasileiros entre os maiores do mundo e que movimenta um setor de R$ 8 bilhões.
Sempre vai haver jeans. Eu não me vejo sem um jeans no armário, você se vê?”. Quem faz a pergunta é Ricardo Steinbruch, presidente da Vicunha Têxtil, a maior fabricante mundial de denim, o tecido usado na produção do jeans. Ok, você poderia pensar que ele está puxando brasa para a própria sardinha. E está. Mas o fato é que não dá mesmo para ficar sem uma calça jeans, pelo menos uma. É assim aqui, no Japão, nos EUA, em qualquer lugar. E esse fenômeno de poder ter nas mãos (ou melhor, nas pernas) a única peça de roupa da história que beira a unanimidade entre os consumidores — do caminhoneiro à socialite — está fazendo um bem enorme ao Brasil. Alternando-se no posto ano a ano com China e Turquia, o País já é o maior produtor de denim do mundo, com 25 milhões de metros fabricados por mês. Não à toa, grandes empresas nacionais como Vicunha, Santista e Cedro Cachoeira vêm investindo pesado em inovação, produção e exportação. Junte nessa panela a criatividade dos estilistas locais, a já consagrada sensualidade da moda brasileira, uma boa pitada de empreendedorismo e pronto. Está feita a receita que tornou o Brasil uma referência internacional em jeanswear, movimenta um setor de R$ 8 bilhões por ano e vem gerando fortunas pessoais para gente que começou do zero.
Um comentário:
Você procura conhecer a história da peça de roupa mais transada, que legal aqui tem!
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